Sistema tático pode não ser o culpado
Por Justerini Brooks
Esta está sendo a copa do mundo com maior número de cartões vermelhos e amarelos que se viu. Não somente, mas também com o maior número de hospitalizações e mortes. Como devem lembrar, no jogo Suécia x Paraguai, o atacante sueco Gostaierv foi expulso após atingir um jogador do time adversário com a bola. Em outra situação, na partida Ucrânia x Tunísia, o goleiro ucraniano morreu após defender um chute.
A frase que tem tomado as bocas dos especialistas em futebol este ano é: o que a FIFA tem na cabeça?! As mudanças anunciadas nas regras da competição mundial só tem desfavorecido os jogadores, como por exemplo, adotarem bolas de boliche tamanho 13 em todas as partidas. Desde então, são cerca de 26 jogadores gravemente feridos por partida, entre outro número ainda incerto de torcedores, gândulas e comissão técnica que vêm a falecer.
A FIFA se defendeu afirmando que as mudanças foram conclusivas e seguramente importantes para garantir o espírito desportivo entre as nações, e aqueles que se sentem desfavorecidos são maus perdedores. A bola de ferro ainda está sendo discutida por agitadores e pela imprensa, e esperamos que esta loucura tenha um fim algum dia.
Jogador português se prepara para bicar a pelota de metal: dor.
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Ouch
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